quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Agnostic Front - El Masnou - Barcelona 2007.



Já tinha visto a banda em outras ocasiões e se o show fosse pertinho não teria nenhuma dúvida em ir, afinal, por 13 euros não estava nada mal. Só que eles tocariam em Masnou, um pueblo (como se diz por aqui) de Barcelona, e teria que ir de trem, sem contar o frio e o fato de ter que levantar cedo para o trabalho no dia seguinte. Mas para ver o Agnostic Front nada disso desanima.
Por Mauricio Melo.
AGNOSTIC FRONT
Centro Cívico El Masnou, Barcelon
16/11/2007
Texto e fotos Mauricio Melo.
Era de rir, um pueblo tranqüilo, tipo estas cidades pequenitas de beira de praia, pacata e, de repente, no centro cívico da cidade, uma faixa “Agnostic Front” e uma mistura de punks (radicais e não radicais), skins e afins "invadindo" o local. Cheguei em cima da hora e infelizmente não deu para assistir ao Evergreen Terrace.
O show tem por base os discos Another Voice, One Voice e o novo álbum, Warriors. Músicas da fase street somente quatro: “Riot Riot Upstart”, “Police State”, “Gotta Go” e “Believe”, que foi cantada em espanhol. Das mais antigas e já clássicas, “Victim in Pain”, “Friend or Foe”, “The Eliminator”, “Last Warning” e “Anthem”, todo o restante do set foi baseado no estilo atual da banda.
A banda está perfeita no palco, Roger Miret se movimenta bastante apesar dos quilos a mais e Vinnie Stigma mais parece um libero no palco, mais recuado, em destaque e dando uma cobertura total nas bases. Stigma é ícone do hardcore, por tudo que já fez, pelas bandas em que tocou, pela simplicidade de conversar com as pessoas e tratá-las de igual para igual seja quem for, é um cara adorado por todos, merece uma estátua em New York.
Enquanto isso os irmãos Gallo (baixo e bateria) despejavam energia no palco junto ao bom guitarrista Joseph James. O público também ajudou bastante, pois até mesmo as novas músicas, disponíveis via MySpace, foram cantadas ao extremo, principalmente “Dead to Me” e “For my Family”.
Na música “Gotta Go” foi a vez de convidar as meninas para subirem ao palco e ajudar nos vocais, porém muitas ficaram com medo e somente poucas aceitaram a brincadeira. Para terminar, “Anthem”, um pouco embolada - na verdade, a banda deu uma errada mas logo se concertou. Àquela altura já valia tudo, realmente um bom show.
Mais fotos sobre o show em www.flickr.com/photos/mauriciomelo
Texto também publicado em www.portalrockpress.com.br

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