sexta-feira, 26 de julho de 2013

Du Baú - Testament Entrevista (2008) - Use google translator.




1 - Eric - Você é um dos membros originais da banda, estando nela inclusive antes da chegada quando a banda ainda se chamava The Legacy de Chuck Billy.  Como é estar tanto tempo neste companheirismo?
é perfeito agora, apesar de eu não estar na banda desde o primeiro disco.  Então minha experiência é muito diferente se comparada ao convívio entre Eric and Chuck por exemplo.  Mas atualmente é muito bom.
2 - Qual é o melhor ambiente para o shows do Testament atualmente, estar em festivais ou tocar em lugares fechados como o Apolo estando mais próximo do público, faz diferença ou não?
Acho que funciona de maneiras diferentes.  Em festivais tem um lado complicado, muitas bandas, o tempo de show é curto ( o que diminui o setlist).  Mas por outro lado é ótimo estar tocando para um público maior.  E quando se toca em clubes pequenos como o de hoje você não atinge tanta gente como em um festival porém a energia todos sabemos é mais forte e num dia quente como o de hoje, com certeza a temperatura vai subir durante o show. 


3 - Com 15 álbuns oficialmente lançados e 21 anos desde o lançamento do The Legacy, sendo também considerada uma das bandas mais influentes do mundo junto a outros grandes nomes como Metallica, Slayer, Anthrax por exemplo, como definir o Testament em suas próprias palavras, melhor do que qualquer palavra da imprensa.?
Eu diria que a definição provavelmente mudou desde nossos primeiros álbums para os dias de hoje, que também foi diferente durante os anos 90.  Hoje é como se fossemos uma nova banda, uma nova energia.  Algumas bandas quando iniciaram suas carreiras tinham um objetivo, um alvo e perseguiram este objetivo até alcançar.  Em nosso caso não, nunca tivemos um objetivo em concreto, deixamos as coisas acontecerem até ver onde poderíamos alcançar.  Agora sim, estamos mais focados dentro de objetivos, para mim pessoalmente está sendo bom.  Tenho outros projetos de música mas o Testament me proporciona algo diferente.
4 - Falamos um pouco do novo álbum.  Em texto dedicado ao myspace, existe um texto feito antes do lançamento de The Formation of Damnation havia toda uma expectativa para o lançamento e a recepção dos fãns.  O álbum atendeu as expectativas da banda?  Pois está sendo considerado aqui na Europa um dos álbuns do ano.
Eu acho que não sabíamos exatamente o que ia sair mas acredito que foi feito da maneira que tinha de ser feito.  É lógico que todo mundo contribuiu e existiam expectativas de fazer um disco incrível.  As vezes você fica tão obsecado para que um disco fique bom e com The Formation of Damnation isso não existiu, simplesmente o fizemos como tinhamos que fazer, sem pressa.  Não queríamos gravar um disco como e lançar como um fast food, simplesmente por faze-lo, queríamos algo de qualidade e com tempo para trabalhar e foi o que aconteceu, acho que o resultado foi satisfatório, basta escutar.
5 - Apesar de pelo Testament terem passado excelentes músicos como Dave Lombardo, Gene Hoglan, James Murphy e Steve Digiorgio, o fato de The Formation of Damnation ser um álbum de alto nível prova que a formação ideal da banda é esta, ou seja, a original?
Bem, comparações à parte.  Podemos dar exemplos de times cheios de estrelas mas que quando estão juntos não funcionam tão bem quanto deveriam.  Acho que uma banda funciona exatamente quanto um time, é uma equipe e você tem que fazê-la funcionar.  Algumas bandas encontram a formação original depois de algum tempo ou depois de discos lançados mas não é nosso caso porque esta foi a primeira formação com excessão do Bostaph.  Eu acho que defitivamente esta formação faz diferença.
6 - Como foi o processo de composição deste novo álbum?
No início, eu tinha outros projetos e não estava participando tanto.  Trouxe algumas idéias, algumas sujestões sobre partes que gostei ou que não.  Acho que cada um teve sua participação, uns mais ativos outros menos.
7 - Como é trabalhar com Paul Bostaph?
É incrível!  Ele trouxe um estilo que o Testament ainda não havia experimentado.  Está sempre com vontade de tocar, bate muito forte como já sabemos e trouxe um groove que nunca tivemos.  Vejo que o público reage diferente com relação ao ritmo imposto por ele, é impressionante.
8 - Na faixa título e Leave me Forever existe uma variação de voz, alguma participação especial nesta faixa ou é um novo perfil de Chuck Billy?
Essa variação de voz do Chuck foi uma tentar fazer o que tínhamos vontade.  Queríamos alguma diferença do que foi feito em 1989.  Existem algumas músicas que realmente fazem o perfil mais tradicional do Testament nos anos 80 e 90, porém é um disco que está sendo lançado em 2008 e não podemos esquecer disto.  Queremos apresentar algo de novo também, que os fãs do Testament escutem e sintam alguma novidade e não escutar algo que já foi feito há 20 anos.  Foi uma experiência e um início de um novo processo, ainda que demore algum tempo.
9 - Alguma música favorita deste álbum, que você particularmente toque e diga:  "Essa é foda!"?
Bem de momento temos incluido no setlist duas ou tres músicas do novo álbum mas gostaria muito de incluir futuramente The Formation of Damnation e The Persecuted Won't Forget.
10 - Alguma banda da nova geração que você gostaria de mencionar ou de até tocar numa mesma noite?
Existem muitas bandas boas nos dias atuais, muita mesmo.  Gostaria de tocar com muitas mas se eu pudesse citar uma seria the Dillinger Escape Plan, acho que eles vem fazendo algo diferente.  Não gostaria (particularmente) de tocar com uma banda que faz o mesmo perfil do Testament, teria de ser algo diferente e eles apresentam algo.
11 - A banda está agendada até novembro com shows na europa, america do norte (incluindo canadá), é possível que esta tour se extenda até a america do sul passando pelo Brasil, consolidando assim uma tour mundial?
Este ano seria impossível, como você mesmo disse estamos agendados até Novembro.  Depois daremos uma pausa e retornaremos em 2009 e é claro que sería ótimo retornar a América do Sul e especialmente Brasil

Por Mauricio Melo

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