Voltando ao passado, não muito distante, quando o Cannibal começou suas atividades ainda com Chris Barnes nos vocais. Era impossível naquela época falar de C.C. sem que houvessem comparações com o Napalm Death. Só que o tempo se encarregou de separar as opiniões e deu a cada banda seu merecido posto. Tudo bem que o Napalm demonstra ter uma veia mais punk e que estas bandas já não tem nada a demonstrar e somente uma coisa todos concordamos entre as duas. Poucas bandas podem ter o orgulho de se manter fiel ao estilo e não só isso, após tantos anos de carreira ainda conseguir lançar discos mais brutais que os anteriores.
Nesta nova visita à cidade condal (Barcelona), o quinteto americano veio exibir seu novo trabalho, Torture, e claro foi muito bem recebido pelo público desde o inicio com "Demented Aggression", disco novo é assim mesmo, as bandas saem sedentas por toca-lo ao vivo e incluem na sequência "Sarcophagic Frenzy" que assim como no álbum são as duas primeiras. Não satisfeitos e "Scourge of Iron" também brutaliza protagonismo na sala Razzmatazz com Corpsegrinder batendo cebeça e urrando ao público. Somente aí, após "maltratar" o público com três petardos do Torture chegam as primeiras palavras de George ao público antes de "Evisceration Plague", título do álbum anterior. Parecia mesmo que a banda tinha feito um setlist repassando um pouco de cada álbum como o esperado mas não alternando os álbuns e sim retrocedendo já que "Time to Kill is Now" representou o disco Kill que como comentamos é do anterior ao Evisceration... O que também podemos ressaltar e isso não é novidade para ninguém é a qualidade técnica de seus músicos e a solidez com que se apresentam.
Para sair do óbvio "atacam" com "I Cum Blood" de Tomb of the Mutilated considerado um clássico do estilo. De volta a fase recente tivemos ainda "Make Them Suffer" em reta final antes de finalizar com "Striped, Raped and Strangled" do The Bleeding ainda que alguns dessem falta de "Fucked With a Knife" que normalmente figura na lista mas como o show foi mais curto que da última visita quando eram headlines foi completamente compreensível.
Assim como passaram Cannibal Corpse e Children of Bodom, no dia seguinte a estes duas históricas bandas fizeram suas visitas. Me equivoco, não foram duas e sim cinco bandas no mesmo dia. Além de Suicidal Angels, Heathen, Death Angel e Exodus, o Lamb of God tocou na Razzmatazz, o que dividiu um pouco o público mas que nem de longe tirou o brilho desta segunda noite.
Assim como passaram Cannibal Corpse e Children of Bodom, no dia seguinte a estes duas históricas bandas fizeram suas visitas. Me equivoco, não foram duas e sim cinco bandas no mesmo dia. Além de Suicidal Angels, Heathen, Death Angel e Exodus, o Lamb of God tocou na Razzmatazz, o que dividiu um pouco o público mas que nem de longe tirou o brilho desta segunda noite.
![](http://2.bp.blogspot.com/-2YA3qjNxCWc/T-2H9sJ2yqI/AAAAAAAAAOA/XG35AvoauDk/s320/BMX_9900-001+copy.jpg)
Abriram com "Last Act of Defience" de Fabulous Disaster, todo um clássico, e seguiram com "Iconoclasm" no alto de seus sete minutos de peso. O público que já estava aquecido com o Death Angel "abraçou" a banda e a causa metal, e apesar da sala não estar lotada o mesmo deu um show à parte, verdadeiros fãs do thrash metal. Talvez a desvantagem do Exodus tenha sido a pouca movimentação no palco, bem conservadora, e a grande vantagem o tempo disponível que fez com que o setlist fosse mais recheado. E não demorou para que mais um clássico fosse tocado, "Piranha" de Bonded by Blood fez a alegria local.
A ausência de palco de Gary Holt também foi sentida. Não que Lee Altus e Rick não estejam dando conta do recado mas um membro original é sempre uma figura a ser observada.
A banda, assim como muitas de sua dimensão já não tem outro remédio após tantos álbuns que não seja fazer um repasso de carreira no setlist, e o Exodus não fugiu a regra. Tivemos músicas do Tempo of the Damned com "Blacklist" e algo mais de Bonded by Blood com "And Then There Were None", "A Lesson in Violence" e "Strike of the Beast" para fechar o set além da música título. O que sim sentimos falta além de Holt foram músicas do Impact is Imminent. Apesar de terem se dedicado bastante, meus votos vão para o Death Angel. Não que o Exodus tenha feito um show ruim, distante disso e estiveram à altura do que se espera mas o Angel suou mais a camisa.
A ausência de palco de Gary Holt também foi sentida. Não que Lee Altus e Rick não estejam dando conta do recado mas um membro original é sempre uma figura a ser observada.
A banda, assim como muitas de sua dimensão já não tem outro remédio após tantos álbuns que não seja fazer um repasso de carreira no setlist, e o Exodus não fugiu a regra. Tivemos músicas do Tempo of the Damned com "Blacklist" e algo mais de Bonded by Blood com "And Then There Were None", "A Lesson in Violence" e "Strike of the Beast" para fechar o set além da música título. O que sim sentimos falta além de Holt foram músicas do Impact is Imminent. Apesar de terem se dedicado bastante, meus votos vão para o Death Angel. Não que o Exodus tenha feito um show ruim, distante disso e estiveram à altura do que se espera mas o Angel suou mais a camisa.
Confira fotos desse show, por Mauricio Melo:
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